Um bate papo entre pai e filho sobre diferenças serenas e igualdades furiosas.

Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella conversam sobre uma das maiores fúrias do mundo moderno: a Inteligência Artificial. Será que o futuro da humanidade está em risco? Quais são, afinal, os limites éticos da IA? Pai e filho discutem os avanços e os principais desafios em relação ao assunto. Para o filósofo, a presença física e real ainda é muito marcante - e existem experiências insubstituíveis (como um show dos Rolling Stones ao vivo, por exemplo). Mas será que ele permitiria que o Pedro, um estrategista digital, usasse sua imagem reproduzida pela tecnologia para vender cursos e palestras?

Pai e filho discutem as consequências do ritmo acelerado e exigente da vida contemporânea — e questionam como a sociedade atual, pautada pela busca incessante por sucesso e produtividade, leva ao esgotamento físico e mental. Dos dilemas da pressão social às expectativas impostas pelas redes sociais, Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella propõem uma reflexão sobre o cansaço.

Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella batem um papo cheio de referências e memórias que revelam a importância do humor na convivência familiar. Dos programas de comédia no Brasil aos filmes e séries estrangeiros que marcaram época, ambos questionam a essência do riso e a sofisticação das piadas com o passar do tempo.

"Uma das coisas que eu percebi sendo pai é que não há repouso. Eu brinco sempre: quando os filhos são pequenos, a gente não consegue dormir porque eles não deixam. Depois, quando eles crescem, eles não chegam. Minha mãe faleceu aos 93 anos de idade preocupada comigo. Meu pai faleceu aos 60 anos preocupado comigo". A partir de suas memórias e experiências, Mario Sergio Cortella conversa com um de seus filhos sobre os desafios da parentalidade. Segundo Pedro Cortella, trata-se de "um investimento de longuíssimo prazo sem retorno garantido".

Das Playboys na mesa da sala ao nudes pelo Whatsapp, Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella refletem sobre o universo do erotismo. Por meio de memórias pessoais e dados que revelam o comportamento da sociedade, ambos discutem como lidamos com o desejo, quais são os impactos da pornografia na era digital e qual é a relação de tudo isso com a filosofia.

Mario Sergio Cortella reflete sobre sua popularidade: “Ser reconhecido, ser elogiado, ser afagado, ser respeitado é uma coisa muito boa. Mas é evidente que tudo isso tem um peso em várias situações. Não tenho mais privacidade fora do meu campo exclusivamente privado”. Pedro explica por que evitou o sobrenome do pai durante muitos anos na carreira como repórter de televisão.

O diferencial do ser humano, cada vez mais, é ser mais… humano. Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella conversam sobre os desafios de lidarmos com as nossas próprias emoções. O que, afinal, é ser emocionalmente inteligente? Dos filósofos da Grécia Antiga aos principais pensadores contemporâneos, o que já foi dito sobre a importância de desenvolver nossas habilidades comportamentais?

Os médicos alertam: a busca por um corpo saudável é BEM diferente da obsessão por um corpo perfeito. Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella debatem a supervalorização da estética na sociedade moderna. Qual é o papel das mídias sociais na busca cada vez maior pela perfeição diante do espelho? Por que o uso de medicamento para emagrecer está se tornando cada vez mais comum?

Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. No real e no virtual. Qual é o sentido da vida a dois? Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella exploram os desafios do casamento e a mudança de percepção do matrimônio no decorrer dos anos. Será que as relações estão se tornando mais líquidas, para usar o conceito do sociólogo polonês Zygmunt Bauman? De que maneira as redes sociais e os aplicativos de encontro influenciam a dinâmica dos casais? Como garantir a individualidade sem perder o companheirismo?

Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella discutem a ideia de sustentabilidade e a maneira como as diferentes gerações enxergam a preservação do meio ambiente. Segundo o professor e filósofo, “a noção ecológica coincide com a demolição da nossa arrogância, da nossa petulância, da nossa ideia equivocada de que nós somos proprietários do planeta e da vida nele. E nós não somos. Nós somos apenas usuários”.

A discussão daquilo que é justo está em todas as esferas do nosso cotidiano - das decisões do Supremo Tribunal Federal aos programas de debate esportivo. Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella propõem uma reflexão sobre tudo que envolve a noção de justiça: meritocracia, direito, equidade, vingança e muito mais.

O medo é uma emoção profundamente arraigada na experiência humana, capaz de desencadear respostas físicas e mentais intensas. Embora seja uma reação natural e, em muitos casos, benéfica para nossa sobrevivência, também pode se manifestar de maneiras que nos paralisam e impedem o nosso progresso. Desde preocupações racionais, como a sensação de insegurança na cidade, até fobias aparentemente irracionais, como o pavor de barata, o desafio está em como enfrentamos esse tipo de emoção. O professor Mario Sergio Cortella diz que “coragem não significa ausência de medo, mas a capacidade de confrontá-lo”.

Textos, vídeos, fotos, comentários… e filtros. Será que a vida alheia é tão feliz e interessante quanto parece nas redes sociais? Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella alertam para os riscos de nos compararmos com os outros. Segundo o estrategista digital, nós não compartilhamos nossas angústias na mesma proporção em que publicamos nossas conquistas – e esses momentos editados provocam distorções: “A gente fica achando que a vida dos outros é sempre vitória e não é assim. Isso causa um problema na sociedade e as pessoas desenvolvem sensações que diminuem a alegria da nossa existência”.

O avanço da tecnologia e das redes sociais pode estar contribuindo para um cenário em que as relações virtuais substituem, em parte, as relações cara a cara. Além disso, a sociedade contemporânea parece promover um certo distanciamento e estranhamento em relação ao outro, tornando o cultivo de amizades mais desafiador. Como podemos fortalecer e preservar esses laços afetivos em um mundo cada vez mais conectado, mas paradoxalmente também mais isolado?

“A frustração é resultado de uma má compreensão das tuas impossibilidades”. A partir deste raciocínio do professor e filósofo Mario Sergio Cortella, o episódio aborda questões relacionadas à prática do estoicismo no cotidiano. Pedro Cortella sugere provocações importantes: como se importar menos com o que os outros pensam de nós? E por que a postura conformista às vezes é tão sedutora – a ponto de nos encolhermos na ideia de que “é o que tem pra hoje”?

Por que temos dificuldade em lidar com o luto? Qual é a importância de conversar sobre a morte? Faz sentido viver todo dia como se fosse o último? Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella conversam sobre um dos grandes tabus da sociedade. Segundo o professor e filósofo, nós vivemos como se não fôssemos mortais: “não dá pra gente se conformar com a finitude”.

"Se eu desejo fazer com que a gente não tenha pontes dinamitadas, eu vou persistir. Quem ama, não desiste. Quem ama, insiste, procura e vai".  Quando o assunto é o restabelecimento do afeto no âmbito familiar, Mário Sergio Cortella sugere o diálogo e braço estendido como formas de superar divergências de pensamento. Qual é o limite saudável  entre convivência e isolamento? Pai e filho discutem a noção de família e o inevitável conflito de gerações.

Trabalho e felicidade é uma associação comum — e às vezes sintomática — no mundo contemporâneo. Mas onde está, de fato, o nosso verdadeiro propósito? Como encontrá-lo e reconhecê-lo? O ponto de partida deste episódio é a constatação de que Pedro só encontrou o seu depois de ser demitido de um emprego muitas vezes visto como um "emprego dos sonhos". Segundo o filósofo Mário Sergio Cortella, "propósito é aquilo que faz com que eu não deixe de fazer e que eu vá buscar aquilo que quero fazer, mesmo que as coisas desabem à minha volta ou elas apresentem dificuldade".

"Eu queria te dizer algo pela primeira vez: eu já usei drogas ilícitas". Como um pai reage diante dessa revelação? Este episódio propõe a quebra de um tabu: por que este assunto não é conversado com a franqueza necessária dentro de casa? Do "uso recreativo" ao vício, da contracultura à possibilidade de revolução em tratamentos medicinais, Pedro Cortella e Mário Sergio Cortella expõem suas ideias sobre o universo das drogas.

Se até mesmo por razões fisiológicas o ser humano oscila, influenciado por hormônios e reações neuroquímicas, por que o mundo quase nos obriga a ser sempre melhores? O papo neste episódio questiona o "discurso de mercado" e a urgência de produtividade incorporada à nossa existência.

Os estudantes não são mais como eram antigamente. Nem a escola, nem a educação. Mas qual o papel das instituições de ensino diante de um futuro complexo e incerto? Essa discussão está na conversa entre Pedro e Mario Sergio Cortella, no quinto episódio de A grande fúria do mundo, podcast da Amazon Music.

O que é tão fascinante, afinal, ao empreender? O Brasil é o quinto país mais empreendedor do mundo, no entanto são pouquíssimas as empresas que conseguem sobreviver depois de pouco tempo. Pedro Cortella traz a própria experiência como ponto de partida para uma conversa em que pai e filho tratam das vantagens, dos riscos e das ilusões de ser o dono do próprio negócio. Acompanhe o sexto episódio de A Grande Fúria do Mundo, um podcast da Amazon Music.

É muito difícil que a gente consiga escapar da noção de bolha — seja no mundo digital, no ambiente familiar ou nas rodinhas de amigos. Conviver com os semelhantes é uma forma de proteção, mas pode ser também um aprisionamento. Do mito da Caverna de Platão à interação nas redes sociais, Pedro Cortella e Mario Sergio Cortella conversam sobre suas visões de mundo e propõem um debate libertador sobre o assunto. Acompanhe o sétimo episódio de A Grande Fúria do Mundo.

Argumento confere autoridade. E é isso, afinal, que estamos buscando - ainda que inconscientemente - o tempo todo. Mario Sérgio Cortella relembra a época do convento em que era proibido de ouvir os discos do Raul Seixas e fala do impacto de "Metamorfose Ambulante" em sua forma de pensar. Pedro Cortella explica por que as redes sociais estimulam que todos tenham opinião sobre tudo. Na era dos influenciadores digitais, pai e filho concluem que só é possível ser alguém que forma a opinião de outras pessoas se estivermos abertos ao diálogo e ao enfrentamento de ideias.

Virilidade. Cavalheirismo. Tarefas domésticas. Educação dos filhos. Onde nasce o machismo e qual é a noção de masculinidade tóxica atualmente? Mario Sergio Cortella fala da própria criação recebida na infância e, entre outros episódios, relembra o dia em que sua "distraída gentileza" foi encarada como machismo pelas mulheres à sua volta. Pedro Cortella, por sua vez, propõe uma autocrítica a respeito de seu comportamento desde a adolescência até hoje.

Você não avalia a experiência pela extensidade do tempo. Você avalia a experiência pela intensidade da prática". Aos quase 70 anos, Mário Sergio Cortella fala sobre as vantagens e desvantagens da idade mais avançada e a maneira como isso é tratado pela sociedade. Pedro Cortella fala sobre chegar aos quarenta e os desafios de comunicação com as novas gerações.

"Uma religião tem que ser autêntica (...) Ou você mergulha na crença ou aquilo é hipócrita". A partir da formação católica pela qual passaram na infância e na juventude, pai e filho resgatam memórias e discutem a noção de espiritualidade. Pedro Cortella relembra os tempos de educação religiosa na escola, a primeira comunhão e a primeira confissão diante do padre. Depois, como, ao longo do tempo, abandonou a religião como prática. Mario Sergio Cortella, por sua vez, fala sobre a experiência de viver dentro de um convento por três anos.

Pai e filho conversam sobre convicções e utopias quando o assunto é política. Pedro Cortella rememora a ida a um comício eleitoral em 89, ainda criança, e sugere que foi doutrinado em casa. Mario Sergio fala sobre a única vez em que ocupou um cargo público e explica por que não tem planos de voltar a atuar nessa área. Segundo o professor e filósofo, "a política é uma das maneiras que a vida humana tem de impedir que a fúria ocupe a vida das pessoas."